Na Austrália, o projeto DeepSouth está a dar vida a um supercomputador revolucionário capaz de simular o funcionamento de um cérebro humano.
Desenvolvido em colaboração entre Intel, Dell, Western Sydney University e o Centro Internacional de Sistemas Neuromórficos (ICNS), o DeepSouth foi desenvolvido para emular grandes redes neurais, atingindo picos de 228 triplos de operações sinápticas por segundo.
Um supercomputador chamado DeepSouth, que será lançado no próximo ano, não será o mais poderoso do mundo – mas sua arquitetura neuromórfica permitirá imitar um cérebro humano completo
https://t.co/YIDTqVxbzC – Novo Cientista (@newscientist) 13 de dezembro de 2023
Como funciona o DeepSouth?
Este ambicioso projeto, com lançamento no mercado previsto para abril de 2024, propõe um framework na área da supercomputação.
Rompendo com a tradicional arquitetura Von Neumann, com CPU e memória separadas, o DeepSouth utiliza um desenho neuromórficoonde os neurônios artificiais estão interligados de forma integrada, imitando processos biológicos.
Esta arquitetura avançada não só torna o DeepSouth extremamente eficiente em termos de consumo de energia e espaço físico, mas também abre um novo horizonte no estudo da neurociência e da inteligência artificial.
Porém, espera-se que o supercomputador seja muito útil para avançar no conhecimento do funcionamento do cérebro, além de promover novas aplicações da inteligência artificial.
Por exemplo, este avanço poderia facilitar o desenvolvimento de robôs com capacidades de raciocínio humano e ajudar outras indústrias, como a biomédica, a espacial e a robótica.