quinta-feira, setembro 19

O Brasil terá a segunda maior taxa real de juros do mundo nesta quarta-feira 18, dia em que o Comitê de Política Monetária do Banco Central deve elevar a Selic em 0,25 ponto percentual, de 10,5% para 10,75% ao ano.

Nos dois últimos encontros, o Copom optou por conservar o índice de 10,5%, encerrando um ciclo de cortes iniciado em agosto de 2023.

Em primeiro lugar no ranking da taxa real de juros, que desconta a inflação projetada para os próximos 12 meses, está a Rússia, com 9,05%. Com o aumento de 0,25 ponto na Selic, o Brasil chegará a 7,33%, ante 5,47% da Turquia, a terceira colocada. O monitoramento é da consultoria MoneYou.

Completam a lista dos 10 primeiros México (5,45%), Indonésia (4,37%), Índia (3,08%), África do Sul (2,96%), Colômbia (2,37%), Tailândia (2,03%) e Hungria (1,91%).

O Brasil seria o segundo colocado no ranking da taxa geral ainda que o Copom optasse por manter a Selic em 10,5% ao ano – neste caso, o País registraria um índice real de 7,08%.

Confira os resultados das reuniões do Copom desde o início do ciclo de reduções na Selic:

  • agosto de 2023: de 13,75% para 13,25%;
  • setembro: de 13,25% para 12,75%;
  • novembro: de 12,75% para 12,25%;
  • dezembro: de 12,25% para 11,75%;
  • janeiro de 2024: de 11,75% para 11,25%;
  • março: de 11,25% para 10,75%;
  • maio: de 10,75% para 10,50%;
  • junho: manutenção em 10,50%;
  • julho: manutenção em 10,50%
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