Política
As fatias do eleitorado em que Nunes e Boulos empatam, segundo o Datafolha
No geral, porém, o prefeito lidera a disputa em São Paulo por 14 pontos, de acordo com o instituto
Por CartaCapital 24.10.2024 17h14
Guilherme Boulos e Ricardo Nunes em debate na Band, em 14 de outubro de 2024. Foto: Renato Pizzutto/Band
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) lidera por 14 pontos percentuais a disputa contra Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno da eleição em São Paulo, segundo uma pesquisa Datafolha publicada nesta quinta-feira 24: 49% a 35%. Na sondagem da semana passada, a diferença era de 18 pontos: 51% a 33%.
Boulos não lidera em nenhum segmento do eleitorado, de acordo com o instituto. Há, porém, empate técnico entre eleitores:
- de 16 a 34 anos;
- com ensino superior;
- que recebem mais de 5 salários mínimos;
- pretos.
Nunes, por outro lado, lidera isoladamente entre eleitores:
- homens e mulheres;
- de 35 anos ou mais;
- com ensino fundamental e médio;
- que recebem até 5 salários mínimos;
- católicos e evangélicos;
- brancos e pardos.
No geral, a três dias do segundo turno, brancos e nulos representam 14%, enquanto os indecisos são 2%. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%.
Considerados apenas os votos válidos (excluídos brancos, nulos e indecisos), Nunes atinge 58%, ante 42% de Boulos.
O Datafolha entrevistou 1.204 eleitores na capital paulista entre a terça-feira 22 e esta quinta. O registro do levantamento, contratado pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo, é SP-07600/2024.
CartaCapital
Há 30 anos, a principal referência em jornalismo progressista no Brasil.
Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail
Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também
Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail
Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo