segunda-feira, novembro 11

A maioria das estrelas que observamos no céu vêm e vão em nosso universo, e por mais difícil que possa parecer, o mesmo ocorre com as maiores, como o Sol. Elas se tornam motores de geração de energia ao fundirem hidrogênio em hélio em seus núcleos e por toda parte. Ao longo de bilhões de anos, esse processo faz com que as estrelas cresçam enormemente, atingindo até mil vezes o tamanho do Sol e é isso que a NASA comenta sobre o assunto.

O Sol, como qualquer estrela, também continuará a crescer

Embora possa significar um fim fatídico, este crescimento é apenas uma fase do ciclo de vida de uma estrela. Uma vez que ele hidrogênio acaba, a gravidade começa a comprimir o núcleo da estrela, aumentando sua temperatura e iniciando uma nova camada de fusão. Esta fase transforma a estrela numa gigante vermelha, uma estrela moribunda que se expande enormemente e se torna extremamente luminosa e de facto é assim que a NASA explica.

Uma estrela como o Sol, por exemplo, crescerá ainda mais até se tornar uma gigante vermelha dentro de não mais nem menos de cinco mil milhões de anos. Já é grande e mesmo que pareça incrível, será ainda maior e de facto, quando isso acontecer, expandir-se-á tanto que seria capaz de engolir os planetas interiores, incluindo Mercúrio e Vénus. Na verdade, a Terra, segundo os cientistas, poderá sofrer o mesmo destino ou ficar presa numa órbita perigosamente próxima deste gigante e com isso as condições na Terra tornar-se-ão inabitáveis.

Quando uma estrela envelhece e se ilumina, a zona habitável se move para fora, dando uma segunda chance ao sistema planetário.”, explica Ramses M. Ramírez, cientista de exoplanetas. Esta possibilidade de vida surgir noutros mundos graças à evolução estelar tem gerado grande interesse entre os astrónomos, que estão a explorar ativamente novos sistemas planetários em busca de sinais de habitabilidade.

Sem dúvida esta notícia é fatídica para a humanidade e deixa o nosso planeta sem qualquer esperança, porém, dentro de tudo tem um lado bom. Quando uma estrela se torna uma gigante vermelha, a sua zona habitável, a região em torno da estrela onde pode existir água líquida, expande-se para fora. Isto significa que os planetas e luas que estão atualmente congelados, como Europa e Encélado no nosso sistema solar, poderiam receber calor suficiente para sustentar a vida.

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