O presidente Lula (PT) compareceu, nesta sexta-feira 6, a um ato que marcou a entrega de um trecho do BRT de Goiânia (GO) e aproveitou o evento para fazer anúncios focados no estado do Centro-Oeste brasileiro. As iniciativas integram, em grande maioria, o Novo PAC. Essa foi a primeira viagem do petista a Goiás desde que foi eleito para o terceiro mandato.
Ao todo, quase 190 milhões de reais foram anunciados pelo presidente no setor de habitação. O montante, confirmado em uma portaria assinada durante o evento, servirá para construir 1.232 novas unidades do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Além da capital, as novas moradias populares serão erguidas nas cidades de Rio Verde e Aparecida de Goiânia.
Outro anúncio formalizado nesta sexta-feira é a melhora das estruturas em dois institutos federais do estado. São, nesse caso, 67 milhões de reais disponibilizados pelo governo federal.
O presidente confirmou, ainda, que a gestão pretende liberar outros 75 milhões para a construção de três novos campi dos institutos federais que atuam em Goiás. As unidades ficarão nos municípios de Quirinópolis, Cavalcante e Porangatu.
As novas unidades irão gerar 4.200 vagas, prioritariamente de cursos técnicos integrados ao ensino médio, informou o Planalto, em nota. Os IFs de de Goiás devem receber, por fim, um aporte de cerca de 30 milhões até 2026 para a construção de sete restaurantes estudantis e outras obras.
O evento com Lula também oficializou a liberação de recursos para a compra de novos ônibus escolares, a construção de novas creches em 79 cidades e a construção de 18 escolas em tempo integral em 14 municípios.
A universidade da região também receberá aportes: serão 60 milhões de reais investidos para a criação de um novo campus na Cidade Ocidental, além de reformas no restaurante universitário das unidades já existentes. Esse recurso faz parte do Novo PAC, que disponibilizou 5,5 bilhões para a ampliação da rede federal de ensino superior e de hospitais universitários.
O BRT
O BRT inaugurado por Lula nesta sexta atende um trecho de 17 km e custou 322 milhões, desses, 140 milhões foram custeados pelo governo federal. A outra parcela foi paga pela própria cidade.
O empreendimento atenderá uma média de 50 mil passageiros por dia e fica localizada em uma parte mais afastada do centro da capital. A ideia é agilizar a movimentação dessa parcela da população e ampliar a segurança do modelo.
O governo também confirmou a compra de 125 novos ônibus com tecnologia Euro 6. O negócio será feito com financiamento, de 95,4 milhões, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A iniciativa visa renovar a frota que atende a capital goiana e sua região metropolitana.
