Os estudantes que acessaram a educação superior federal por meio de cotas apresentaram uma taxa de conclusão maior que a de não cotistas no ano passado. O dado consta do Censo da Educação Superior 2023, divulgado nesta quinta-feira 3 pelo Ministério da Educação e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, o Inep.
Em 2023, 51% dos alunos cotistas da rede federal concluíram o curso, enquanto o índice de conclusão entre os não cotistas foi de 41%.
A rede de ensino superior federal conta com 69 universidades e 41 institutos federais/Cefets. Há, ainda, 10 faculdades e um centro universitário, a Academia Militar das Agulhas Negras, voltada à formação dos oficiais combatentes de carreira do Exército.
O fenômeno se repete nas redes privadas de ensino superior, nas quais a taxa de conclusão é maior entre os estudantes que contam com o apoio de programas federais como o Prouni, que oferece bolsas de estudo, e o Fies, destinado a financiar a graduação.
No ano passado, 58% dos estudantes universitários das redes privadas que tinham o Prouni concluíram os seus cursos. Entre os alunos que não contavam com o programa, a taxa de conclusão foi de 36%.
Em relação ao Fies, a taxa de conclusão de curso entre os estudantes que contam com o programa é de 49%, ante 34% dos que não têm o suporte do financiamento estudantil.