quinta-feira, abril 18

Parece que ele não voltou atrás. A humanidade começa a percorrer um caminho do qual desisto ou que mais tarde será dominado pelas máquinas. A explosão da inteligência artificial, que só completa um ano em dezembro de 2023, acelera a um ritmo imparável.

Compararemos, por exemplo, as primeiras versões do ChatGPT (dezembro de 2022) com as versões três meses depois (março ou abril de 2023), notamos que as diferenças são muito grandes e os avanços são tão surpreendentes que não conseguimos imaginar ou que isso acontecerá em cinco anos.

Isto permite-nos comprovar que tal como previsto, entre outros especialistas, o CEO da Nvidia parece bastante crítico. Jensen Huang, diretor executivo da empresa tecnológica, afirma que a inteligência artificial será tão inteligente como os humanos dentro de 5 anos. O empresário fez esta afirmação numa conferência em Nova Iorque, em dezembro de 2023.

Huang disse que a IA está avançando a um ritmo tão rápido que é possível que a IA alcance a inteligência humana em menos de uma década. Ele destaca que a IA superou os humanos em muitas tarefas, como reconstituição de imagens e jogabilidade.

Jensen Huang CEO da Nvidia. (Bloomberg/Bloomberg via Getty Images)

As previsões de Huang coincidem com as do CEO da SingularityNET, Ben Goertzel. Este especialista em matemática afirma que a IA está prestes a alcançar a “singularidade”, um termo que deixa muitas perplexidades.

A singularidade, o contexto da inteligência artificial, refere-se ao ponto em que a tecnologia atinge um nível de inteligência que excede em muito a capacidade humana. Por outras palavras, a IA seria capaz de melhorar e replicar-se, sem a necessidade de intervenção humana direta. É um conceito que levanta questões fundamentais sobre o controle e a direção da tecnologia no futuro.

Segundo o que é noticiado no “Es de Ciencia”, Ben Goertzel defende que o crescente investimento das grandes empresas em inteligência artificial levará a um sucesso tal que a tecnologia poderá operar de forma autónoma. Ou seja, a IA será tão refinada que será capaz de tomar decisões e evoluir sem depender da supervisão humana constante.

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