quinta-feira, novembro 21

Estudiosos estão viabilizando o aumento da produção de lúpulo no país.

Uma boa notícia para os amantes de cerveja: ela pode ficar mais barata no Brasil! Até hoje, o lúpulo, que é o principal ingrediente da bebida, precisa ser importado, o que encarece o produto até o preço final.

Mas agora, graças à uma pesquisa inovadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a cerveja no Brasil está prestes a ficar mais barata.

Cerveja com bactérias e fungos?

A Embrapa está testando bactérias e fungos que podem ajudar os agricultores brasileiros a aumentarem seus cultivos de lúpulo. Os microrganismos se chamam bioinsumos.

Se o método for bem-sucedido, as cervejarias brasileiras teriam acesso a um suprimento constante e mais rápido de lúpulo de origem local, resultando em cerveja mais barata para os brasileiros.

“Nossa perspectiva é obter um bioinsumo que estimule a produção de mudas mais vigorosas, com menor tempo de viveiro e que reflitam em benefícios em relação à produtividade e, quem sabe, até na qualidade sensorial do lúpulo”, declarou Gustavo Xavier, um dos pesquisadores da Embrapa Agrobiologia (RJ).

Este é um grande avanço, pois acabaria com a dependência de lúpulo importado no nosso país. Isso também poderia abrir mais oportunidades para os cervejeiros brasileiros, pois eles poderiam explorar novos estilos e sabores que antes estavam fora de alcance.

Além disso, a economia de custos pode permitir que os cervejeiros invistam na atualização de seus equipamentos e melhorem sua produção geral.

O que conclui-se é que esse movimento pode levar a um grande impulso para a indústria cervejeira brasileira. Isso não apenas baratearia a bebida, mas também geraria mais empregos e ajudaria a aumentar a qualidade das cervejas brasileiras.

A cultura do lúpulo tem sido um componente essencial da produção de cerveja, especialmente no Brasil. O lúpulo é usado para dar às cervejas seu sabor, aroma e amargor.

Sua importação é necessária porque a demanda é mais alta que nossa produção. Pedimos cerca de 5 mil toneladas por ano. Será que isso está prestes a mudar?

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