sábado, setembro 14

Uma equipe de os astrônomos fizeram uma análise exaustiva de mais de um milhão de galáxias com o objetivo de explorar as origens da estrutura do universo primitivo.

Usando o Sloan Digital Sky Survey (SDSS)o estudo se concentrou em compreender quais fatores determinam a formação de estruturas cósmicas como estrelas, galáxias e aglomerados.

As descobertas revelaram que o arranjo e a forma das galáxias em o universo Eles não são aleatórios; Existem correlações entre galáxias localizadas a distâncias de milhões de anos-luz, mesmo quando os seus processos de formação não parecem estar interligados.

O modelo padrão ΛCDM, que envolve matéria escura e energia, é baseado em observações precisas do universo primitivo. Postula-se que em Os primórdios do universo, as flutuações primordiais, as variações de densidade, atuaram como sementes de objetos celestes.

Sendo essas flutuações primordiais fundamentais para a formação das galáxias, as análises de sua distribuição espacial têm sido uma constante na astronomia. Porém, o padrão de forma das galáxias recebeu menos atençãoembora esteja intimamente relacionado com as flutuações primordiais subjacentes.

O estudo recente centrou-se no padrão de forma das galáxias, uma área menos explorada na cosmologia, segundo Toshiki Kurita, coautor do estudo e cientista do Instituto Max Planck de Astrofísica.

Essa abordagem permitiu encontrar um alinhamento estatisticamente significativo nas orientações das formas das galáxias separadas por mais de 100 milhões de anos-luz.

Isto indica que, embora os processos de formação de galáxias possam ser independentes, as correlações nas suas formas e orientações persistem, proporcionando uma oportunidade de aprofundar a teoria da inflação, que sustenta que o Universo tem vindo a expandir-se desde o Big Bang.

Essas descobertas abrir um caminho para testar ainda mais esta teoria e suas implicações na evolução cósmica.

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