O governo de São Paulo informou nesta sexta-feira 15 que a tarifa de integração do transporte coletivo subirá de 7,65 para 8,20 reais a partir de 1º de janeiro.
A mudança ocorrerá porque a gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) decidiu aumentar o preço da passagem do Metrô e da CPTM de 4,40 para 5 reais. A prefeitura da capital paulista, porém, optou por manter a tarifa de ônibus municipal em 4,40 reais.
Assim, a integração ônibus + Metrô/CPTM ou Metrô/CPTM + ônibus, via Bilhete Único, custará 8,20 reais.
Na quinta-feira 14, Tarcísio disse ter informado ao prefeito Ricardo Nunes (MDB) sobre o aumento na tarifa do Metrô e da CPTM.
“Quando ele [Nunes] me comunicou sobre a tarifa zero aos domingos, naquele mesmo dia eu falei: ‘eu vou reajustar Metrô, CPTM e EMTU’. Eu falei: ‘vamos fazer assim, é inescapável, não tem mais como a gente segurar’”, afirmou o bolsonarista, no Palácio dos Bandeirantes.
O governador declarou ainda que os subsídios para a CPTM e o Metrô estão chegando “na casa do insuportável”. A atual tarifa é praticada desde janeiro de 2020 – até aquele mês, ela era de 4,30 reais.
Ao anunciar que não reajustará o preço da passagem de ônibus, a prefeitura argumentou não haver “qualquer impedimento técnico na gestão de tarifas distintas entre os serviços de ônibus, Metrô e trens, como já ocorrera em anos anteriores”.
Ricardo Nunes é pré-candidato à reeleição e tem como principal adversário o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), conforme um levantamento do Paraná Pesquisas divulgado na última quarta-feira 13.