Onze escritores de não ficção entraram com uma ação judicial coletiva em que acusam a OpenAI e a Microsoft de usar indevidamente os livros que escreveram para treinar modelos por trás do ChatGPT e de outros softwares baseados em inteligência artificial (IA).
Os escritores, incluindo os vencedores do Prêmio Pulitzer Taylor Branch, Stacy Schiff e Kai Bird — que coescreveram a biografia de J. Robert Oppenheimer Prometeu Americano, adaptada para o filme de sucesso Oppenheimer neste ano — disseram ao tribunal nesta terça-feira (19) que as empresas infringiram seus direitos autorais ao usarem seu trabalho para treinar os modelos de linguagem GPT, da OpenAI.
• Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp
• Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp
• Compartilhe esta notícia pelo Telegram
• Assine a newsletter R7 em Ponto
Representantes da OpenAI, da Microsoft e dos autores não responderam de imediato, nesta quarta-feira (20), aos pedidos de comentários.
O escritor e editor do Hollywood Reporter Julian Sancton apresentou primeiro a ação coletiva proposta no mês passado.
O processo é um dos vários relacionados a direitos autorais contra a OpenAI e outras empresas de tecnologia, movidos por autores como John Grisham, George R.R. Martin e Jonathan Franzen, pelo suposto uso indevido de seu trabalho no treinamento de IA. As empresas negam as acusações.
O processo de Sancton é o primeiro contra a OpenAI que também nomeia a Microsoft como ré. O gigante da tecnologia tem investido bilhões de dólares na startup de inteligência artificial e integrado os sistemas da OpenAI em seus produtos.
Os autores requerem uma quantia não especificada de indenização monetária e uma determinação para que as empresas parem de infringir seus direitos autorais.
Vale da estranheza: fotos realistas geradas por IA perturbam redes sociais
Copyright © Thomson Reuters.