O aterramento plano é um movimento que nasceu no século VI aC (AC). E embora fotos, vídeos e estudos científicos mostrem que o nosso planeta é redondo, este grupo insiste que isto é falso, argumentando que o mundo em que vivemos é plano.
Eles têm os seus argumentos, mas hoje não é o dia para abordá-los. O que vamos falar hoje é uma descoberta que, de certa forma, certifica os princípios do terraplanismo.
Uma análise, realizada por astrofísicos da Universidade de Central Lancashire (UCLan), determina que os planetas recém-formados poderiam ser planos em vez de esféricos, como se acreditava anteriormente. O estudo conta com o aval de boa parte da comunidade científica. Os dados foram publicados na revista Astronomy and Astrophysics Letters Journals, de acordo com a Wired.
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O estudo que chegou a essa conclusão realizou simulações nas quais indica os processos de formação dos planetas, do zero, enquanto orbita uma estrela massiva. Os primeiros objetos que circundam o Sol, em teoria, são estruturas achatadas que eles chamam de “esferóides achatados”.
Porém, a questão é que o estudo se concentra na compreensão da formação de planetas gasosos, e não de planetas rochosos como o nosso. Então, aqueles que nasceriam planos seriam gigantes como Júpiter ou Saturno.
Especialistas dizem que os gigantes gasosos começam sua formação como objetos planos, após o colapso de grandes discos giratórios de gás, em um estado exageradamente denso.
“Há muito tempo que estudamos a formação de planetas, mas nunca tínhamos pensado em verificar a forma dos planetas à medida que se formam em simulações. Sempre presumimos que eles eram esféricos. Ficamos muito surpresos ao descobrir que se tratavam de esferóides achatados”, resumiu o Dr. Dimitris Stamatellos, pesquisador do relatório, segundo a mídia citada.
Embora nada confirme que a Terra seja plana, este tipo de estudo abre aos crentes deste movimento a possibilidade de que embora o nosso mundo não tenha a forma que dizem, planetas desse estilo poderiam existir no espaço.