Uma das mulheres que inicialmente se juntaram a Evan Rachel Wood na acusação de agressão e abuso sexual contra Marilyn Manson em Fevereiro de 2021 ganhou um recurso no tribunal para prosseguir com seu processo na justiça.
Ashley Walters, ex-assistente do roqueiro de 54 anos cujo nome verdadeiro é Brian Warner, entrou com sua ação quatro meses após as denúncias de Evan e acusou Manson de discriminação sexual, assédio sexual, agressão sexual, interferência no exercício dos direitos civis e também de infligir sofrimento emocional intencionalmente.
No ano passado, o caso chegou a ser rejeitado por um juiz sob a alegação de que Ashley “não conseguiu confirmar os fatos para invocar a regra de descoberta atrasada”, já que o processo foi aberto tempos depois dos supostos crimes serem cometidos.
No entanto, nesta quarta-feira (13), um tribunal do Segundo Distrito de Apelação da Califórnia aprovou seu recurso, revertendo a decisão anterior do tribunal inferior e enviando o caso de volta ao juiz, como informou a Loudwire.
Marilyn Manson sofre virada em processo de uma de suas acusadoras
No texto que decretou o revés, os magistrados afirmaram que “as alegações de Walters sobre o atraso na descoberta foram suficientes para resistir às objeções, e nós revertemos”.
Ashley havia argumentado que, embora o suposto abuso tenha ocorrido durante um ano “horrível” de emprego que terminou em 2011, o prazo de prescrição típico de dois anos não se aplicava porque ela havia suprimido suas memórias até 2020. Ela alegou ainda que o artista usou de comportamento ameaçador para garantir seu silêncio.
Na ação judicial, Walters afirma que Manson colocou a mão forçadamente em sua calcinha, a chicoteou, jogou pratos nela, a empurrou contra a parede, arrombou portas para chegar até ela, a atacou e a forçou a ficar acordada por 48 horas seguidas, exigindo até que ela ficasse em pé em uma cadeira por 12 horas.
Assustador!
Marilyn Manson perdeu processo contra Evan Rachel Wood
Como a gente te contou aqui em Maio, Manson também perdeu seu processo por difamação movido contra a atriz Evan Rachel Wood. Na época, uma juíza da Califórnia rejeitou as principais seções do processo movido pelo cantor.
O músico havia acusado Wood de “difamação, danos morais e falsidade ideológica”, apontando que a atriz teria se passado por uma agente do FBI para que a mídia acreditasse que existia uma investigação federal contra ele.
No caso de Ashley, ainda não está claro quais serão as próximas etapas do processo movido pela ex-assistente de Manson.
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